Anna Karenina
Por Julio Sonzol
FICHA TÉCNICA
Diretor: Joe Wright
Elenco: Keira Knightley, Jude Law, Aaron Taylor-Johnson, Kelly Macdonald, Matthew Macfadyen, Olivia Williams, Michelle Dockery, Emily Watson, Holliday Grainger, Ruth Wilson, Shirley Henderson, Alicia Vikander, Domhnall Gleeson, Bill Skarsgård, Alexandra Roach, Eros Vlahos, Raphaël Personnaz, Edward Lewis French, Greg Bennett, Luke Newberry, Tannishtha Chatterjee, Kenneth Collard, Hera Hilmar, Emerald Fennell, James Northcote, Guro Nagelhus Schia, Buffy Davis, Max Bennett, Victoria Ley, Oskar McNamara, James Fiddy, Conor McCarry, Kostas Katsikis, Martin Poole, Kyle Soller, Sarine Sofair, Stephanie Elstob, Claire Greenway, Allegra Giagu, Telman Guzhevsky, Paul Ham, Nicholas Blatt, Gergo Brummel, John Bradley, Jensen Freeman, Denis Khoroshko, Susanne Lothar, Jude Monk McGowan
Produção: Tim Bevan, Paul Webster
Roteiro: Tom Stoppard
Fotografia: Seamus McGarvey
Trilha Sonora: Dario Marianelli
Duração: 129 min.
Ano: 2012
País: Reino Unido, França
Gênero: Drama
Diretor: Joe Wright
Elenco: Keira Knightley, Jude Law, Aaron Taylor-Johnson, Kelly Macdonald, Matthew Macfadyen, Olivia Williams, Michelle Dockery, Emily Watson, Holliday Grainger, Ruth Wilson, Shirley Henderson, Alicia Vikander, Domhnall Gleeson, Bill Skarsgård, Alexandra Roach, Eros Vlahos, Raphaël Personnaz, Edward Lewis French, Greg Bennett, Luke Newberry, Tannishtha Chatterjee, Kenneth Collard, Hera Hilmar, Emerald Fennell, James Northcote, Guro Nagelhus Schia, Buffy Davis, Max Bennett, Victoria Ley, Oskar McNamara, James Fiddy, Conor McCarry, Kostas Katsikis, Martin Poole, Kyle Soller, Sarine Sofair, Stephanie Elstob, Claire Greenway, Allegra Giagu, Telman Guzhevsky, Paul Ham, Nicholas Blatt, Gergo Brummel, John Bradley, Jensen Freeman, Denis Khoroshko, Susanne Lothar, Jude Monk McGowan
Produção: Tim Bevan, Paul Webster
Roteiro: Tom Stoppard
Fotografia: Seamus McGarvey
Trilha Sonora: Dario Marianelli
Duração: 129 min.
Ano: 2012
País: Reino Unido, França
Gênero: Drama
O trabalho do diretor britânico Joe Wright ainda não havia me chamado a atenção. Filmes como "Desejo e Reparação", "Orgulho e Preconceito" e "Hanna" não conseguem ser muito mais que medianos, na minha modesta avaliação. Histórias bem contadas e enxutas, nada que pontue com propensão a genialidade. Mas Anna Kerenina é diferente. Pode ser considerado um cinema de primeira grandeza e merece todos os elogios.
Ao procurar trazer para a tela uma obra épica, do russo Leon Tolstoi, Wright teve a clarividência de nos premiar com muito mais que uma narrativa cinematográfica. A história é contada como se fosse um teatro que estivesse se desenvolvendo dentro do cinema. Não como Carmem de Carlos Saura, que fez um filme com duas histórias, (a da ópera e a da encenação da ópera), mas que transforma cenas em metalinguagem, sem quebrar o encanto.
Este jogo nos tira constantemente do drama vivido por Anna (Keira Knightley), uma jovem esposa, mãe de uma criança, que perdeu o encanto pelo marido Karenin (jude Law) e se joga nos braços de um jovem oficial do exército russo, o conde Vronsky. O amor proibido, tendo como palco uma Rússia do século XIX, assume proporções devastadoras na corte. Afinal, alguém que frequenta os salões da nobreza sendo chifrado não é algo que se vê todo dia, nem muito bem compreendido quando a mulher que protagoniza a infidelidade teria toda a realização de que poderia almejar uma dama da época - Um marido de bens e um filho.
A história é contada com leveza de uma lente que percorre os ambientes sem ser invasiva. Ganhou merecidamente o Oscar de melhor figurino, e certamente poderia também ter levado a estatueta de melhor fotografia não fora o inigualável As Aventuras de PI. A forma como o roteiro se desenvolveu, pontuando cenas de teatro com a narrativa também esbanja criatividade, amarrando todos os pontos de corte.
Mas é sempre complicado levar para tela um clássico com a sua história bastante conhecida, notadamente por quem se interessa por uma literatura erudita. Mesmos os mais exigentes, certamente encherão os olhos ao assistir um trabalho tão bem cuidado. Digno de nota.
Ao procurar trazer para a tela uma obra épica, do russo Leon Tolstoi, Wright teve a clarividência de nos premiar com muito mais que uma narrativa cinematográfica. A história é contada como se fosse um teatro que estivesse se desenvolvendo dentro do cinema. Não como Carmem de Carlos Saura, que fez um filme com duas histórias, (a da ópera e a da encenação da ópera), mas que transforma cenas em metalinguagem, sem quebrar o encanto.
Este jogo nos tira constantemente do drama vivido por Anna (Keira Knightley), uma jovem esposa, mãe de uma criança, que perdeu o encanto pelo marido Karenin (jude Law) e se joga nos braços de um jovem oficial do exército russo, o conde Vronsky. O amor proibido, tendo como palco uma Rússia do século XIX, assume proporções devastadoras na corte. Afinal, alguém que frequenta os salões da nobreza sendo chifrado não é algo que se vê todo dia, nem muito bem compreendido quando a mulher que protagoniza a infidelidade teria toda a realização de que poderia almejar uma dama da época - Um marido de bens e um filho.
A história é contada com leveza de uma lente que percorre os ambientes sem ser invasiva. Ganhou merecidamente o Oscar de melhor figurino, e certamente poderia também ter levado a estatueta de melhor fotografia não fora o inigualável As Aventuras de PI. A forma como o roteiro se desenvolveu, pontuando cenas de teatro com a narrativa também esbanja criatividade, amarrando todos os pontos de corte.
Mas é sempre complicado levar para tela um clássico com a sua história bastante conhecida, notadamente por quem se interessa por uma literatura erudita. Mesmos os mais exigentes, certamente encherão os olhos ao assistir um trabalho tão bem cuidado. Digno de nota.
Depois da crítica horrível de A hora mais escura temos a de anna karenina que pode ser vista como uma evolucao, ainda falta muita coisa para ser considerada uma crítica, porque eu realmente não entendi se a sua posição é a favor ou contra o filme, prefiro ler críticas em blogs e em sites que avaliam desde o cabelo de Keira Knightley, até o roteiro do livro de Tolstói.
ResponderExcluirMelhoras
Bem, acho que você nunca irá encontrar esses detalhes em um comentário meu sobre qualquer filme. Não quero desmanchar o prazer do ineditismo , no que escrevo. Evito spoilers. Além do que, não gosto de textos muito compridos. Me canso. E acho que a maioria das pessoas procuram uma leitura rápida na internet. Mas entendo o que vc quis dizer. Realmente, tem muitos outros sites e blogs de filmes que devem atender a suas exigências.
ExcluirEu gostei da crítica, gosto muito das críticas dele, acho que ele foi claro! Se você não entendeu é pq não sabe interpretar texto... desculpa mas é verdade. Acho que uma crítica não precisa ser gigante e cheia de frescura! Nem sempre vamos concordar com as críticas que lemos, mas desmerecer o trabalho de alguém já é demais! Eu adoro o blog, sempre leio! Vocês estão de parabéns!
ResponderExcluir