quarta-feira, 17 de julho de 2013

A Morte do Demônio



Por Nathalia Lopes

Antes de começar a ver o filme, pensei em analisá-lo como um filme independente, ou seja, esquecendo que se trata de um remake. Mas logo vi que isso seria injusto, já que ele foi feito para ser reconhecido como tal.

A Morte do Demônio é uma boa homenagem ao original e não só a ele, mas como a todos os filmes de terror da década de 1980. Todos os elementos clássicos estão presentes; me privo aqui de citá-los para não dar spoiler. Há na verdade um casamento perfeito entre o velho e o novo terror. Para os fãs do gênero que amam sangue, o filme é tão sanguinolento quanto os atuais. E para quem prefere a velha escola, aquela que se priva de cenas desnecessárias, personagens toscos e deslocados, este longa também apresenta essas características, ou melhor, a falta delas.

Não é um filmaço. Alguns erros de edição e continuidade são percebidos. Mas, com toda certeza, não é um filme ruim ou mesmo decepcionante.

As atuações são medianas, nada de espetacular, mas o destaque vai para as Mias, sim, caso você ainda não saiba, duas atrizes fizeram o mesmo papel. Jane Levy, que interpreta a personagem Mia quando não está possuída, convence de forma satisfatória no papel da drogada que tenta largar o vício. Já Randal Wilson, nos leva de volta ao primeiro filme com uma perfeita interpretação trash (claro que proposital) da Mia possuída.

Um filme para os fãs, novos ou antigos, do gênero. Uma saudosa homenagem ao clássico terror sem deixar a linguagem atual de lado.

  Um comentário:

  1. Adoro o jeito como você fala dos filmes! rs Não fica aquele mimimi chato de sempre!

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