Wolverine - Imortal
Por Nathalia Lopes
Wolverine – Imortal pode -- e na minha opinião deve! -- ser visto como um filme de transição. Um filme que faz, de alguma forma, um elo entre o último filme da franquia X-Men e o próximo. A grande verdade é que os produtores precisavam lançar uma única cena, repito, uma única cena, que justificasse e ao mesmo tempo fornecesse o enredo para X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido. Bom, como fazer isso? Como lançar essa única cena para os fãs de forma rentável? A solução encontrada foi lançar uma continuação. Aí, chegamos a outro problema: que continuação? Não poderia ser uma continuação da própria franquia, então... lançaram esse novo filme do Wolverine.
Vou explicar melhor. Essa sequência possui uma história muito fraca e sem propósito. O filme não revela uma boa trama ou mesmo algo de relevante. O tempo todo me parecia mais "As Aventuras de Wolverine no Japão". O filme não explica nada ou mesmo acrescenta.
O que vemos é uma humanização do personagem; vemos um lado extremamente humano do Wolverine. Nesse ponto o longa também fica um pouco confuso pois, ao mesmo tempo que tenta se aprofundar nesse sentimentalismo dele, se mantém quase que na superfície.
Mas não posso dizer que o filme só tem pontos negativos, longe disso. O longa tem cenas ótimas de luta, acrescenta bem elementos clássicos de filmes de ação orientais, tais como as lutas tão perfeitamente coreografadas que chegam a parecer um balé frenético (eu adoro isso!) Os efeitos são bem colocados, não fica cansativo de ver (não vi em 3D).
Para os fãs, o que vale mesmo é a cena pós créditos. Lembra daquela única cena que eles precisavam lançar para fazer a introdução do próximo filme? Pois é! Ela está nos créditos! E, sim, ela, sem dúvida, foi a melhor cena do filme. Pude ouvir um grupo de garotos que estavam atrás de mim, vibrando ao verem a cena, e saírem do cinema eufóricos com a possibilidade do novo filme.
Enfim, um filme que se manteve na média.
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