Clube da Luta
Por Ananda Oliveira
Nome Original: Fight Club
Ano: 1999
Direção: David Fincher
Elenco:
Edward
Norton .... Narrador
Brad
Pitt .... Tyler Durden
Helena Bonham Carter .... Marla Singer
Meat
Loaf .... Robert 'Bob' Paulsen
Zach
Grenier .... Richard Chesler - O chefe
Rachel
Singer .... Chloe
Eion
Bailey .... Ricky
Jared Leto .... Angel Face
Peter Iacangelo .... Lou
Sinopse: Um explosivo sofredor com insônia e um
carismático vendedor de sabonetes, canalizam agressão primitiva masculina,
transformando-a em uma nova e chocante forma de terapia. Seu conceito pega e
formam-se diversos clubes clandestinos da luta em cada cidade, até que uma
mulher sensual e excêntrica entra na jogada e desencadeia uma situação fora de
controle rumo ao caos.
A primeira regra é: nunca fale sobre o clube da luta. A
segunda, nunca fale sobre o clube da luta.
Bem, já que quebrei as duas primeiras regras, o mais justo
seria comentar sobre esse filme que dá, literalmente, um soco em sua mente.
Nada melhor para definir o filme que usando as palavras
ditas pelo seu diretor. "Nós estamos destinados a ser os caçadores e nós
estamos em uma sociedade de compras. Não há nada mais para matar, não há nada
para lutar, nada para vencer, nada para explorar. Nessa emasculação social
deste homem comum [o narrador] é criado” . – David Fincher.
Sim. Narrador. Há muita controvérsia a respeito do nome do
personagem de Norton. Muitos acreditam que ele se chama Jack, por causa da
frase "I am Jack's...". Sendo
mais comum ser chamado de narrador.
O narrador nada mais é que um homem de 30 anos, que é um
individuo da sociedade consumista – da qual praticamente todos nós participamos
- e repleta de regras. Isto faz com que
ele atinja o limite máximo que a sua mente consegue suportar. Consequentemente
isso causa sintomas físicos com a insônia permanente.
"As coisas que você possui acabam possuindo você."
Tyler Durden, diferente do narrador, possui uma linha de
raciocínio lógico surpreendente e uma vida social com um ponto de vista crítico
sobre o mesmo.
Tyler e o narrador acabam se “identificando” com suas situações
e acabam criando um “vínculo” de amizade forte.
Ao exporem suas atitudes de revolta, ocasionalmente acabam
criando o Clube da Luta, que se torna uma lenda e uma avassaladora franquia nos
EUA.
No geral, essa é a história.
Obviamente poderia dar mais detalhes sobre a trama. Mas meu
objetivo aqui é fazer com que o filme não perca a sua carta coringa.
Fazendo o Sabão
O autor do livro de mesmo nome, Chuck Palahniuk, afirmou que
o filme é uma boa complementação à sua obra.
Durante as filmagens o diretor, David Fincher, usou cerca de
1.500 rolos de filme, mais de três vezes que a quantidade normal utilizada em
um filme de 120 minutos.
Algumas cenas foram, diga-se de passagem, muito bem
improvisadas. Brad Pitt e Edward Norton estavam realmente álcoolizados na
cena em que seus personagens aparecem bêbados rebatendo bolas de golfe. Na cena em que Pitt pede para levar um soco, Norton deu um
soco de verdade no nariz do colega, a pedido do diretor. Acredita-se que o
objetivo era deixar a cena realista. Tanto que a reação de Pitt no filme foi
real.
Prêmios
Oscar
Indicado: Melhores Efeitos Sonoros.
Empire Award
Vencedor: Melhor Atriz Britânica (Helena Bonham Carter)
Muito boa análise, sou fã desse filme.
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