O Pecado Mora ao Lado
Por Ananda Oliveira
Nome original: The Seven Year Itch
Ano: 1955
Direção: Billy Wilder
Elenco:
Marilyn Monroe .... a garota
Tom Ewell .... Richard Sherman
Evelyn Keyes .... Helen Sherman
Sonny Tufts .... Tom MacKenzie
Robert Strauss .... Kruhulik
Oscar Homolka .... Dr. Brubaker
Marguerite Chapman .... Srta.
Morris
Donald MacBride .... Sr. Brady
Victor Moore .... o Encanador
Carolyn Jones .... Srta. Finch
Doro Merande .... garçonete no
restaurante vegetariano
Sinopse: Richard Sherman é um
editor de livros que sente-se "solteiro" quando a mulher e o filho
viajam em férias. Ele começa, então, a ficar cheio de ideias quando uma bela e
sensual jovem, que é modelo e sonha ser atriz, torna-se a sua vizinha.
O filme retrata a famosa crise
dos sete anos, como dito no título original do filme - The Seven Year Itch, fazendo
uma referência ao sétimo ano de casamento, quando as relações costumam passar
por uma crise.
Justamente nesse período,
Richard é deixado em casa sozinho com a companhia de uma bela vizinha.
Esse filme possui uma visão
cômica muito diferente da que estamos acostumados a ver no cinema. Ele
simplesmente mescla com uma estética de Sit-com (seriados de comédia),.onde o número
de cenários é reduzido, sendo um deles, a casa de Richard, o foco da trama. As
locações são pouco utilizadas, normalmente pra situar um momento importante do
personagem.
Uma das cenas mais engraçadas é
a que Richard deixa a sua imaginação tomar conta de si. Em outra está sozinho
em casa e começa a conversar como se sua esposa estivesse na sala. Em uma
outra, se imagina tocando piano como se seduzisse a garota.
Nesse filme temos a famosa
cena do vestido esvoaçante. A garota tem sua saia levantada pela ventilação do
metrô o que, de acordo com ela, é refrescante. Primeiramente essa cena foi
filmada numa locação, mas Wilder, não satisfeito, resolveu filmá-la em estúdio.
Além disso, houve um grande cuidado para que não mostrasse a calcinha da atriz.
Esse filme foi um grande
sucesso de bilheteria no verão de 1955. Também foi responsável por dar a Marilyn
Monroe a pose de maior estrela do cinema e símbolo sexual da época. Este foi o
primeiro trabalho da atriz com o diretor Billy Wilder.
Prêmios
BAFTA 1956 (Reino Unido)
Indicado - melhor atriz
estrangeira (Marilyn Monroe).
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