quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Branca de Neve e os Sete Anões



Por Ananda Oliveira

Titulo Original: Snow White and the Seven Dwarfs
Ano: 1937
Direção: David Hand, William Cottrell, Wilfred Jackson, Larry Morey,Perce Pearce,Ben Sharpsteen.
Produção: Walt Disney

Sinopse: Uma rainha muito bela, porém má e invejosa, resolve mandar matar sua enteada, Branca de Neve, uma princesa bastante bela e bondosa. Isto porque, segundo seu espelho mágico, ela era a mais bela de todas. Mas o carrasco contratado pela rainha que deveria assassiná-la, a deixa partir. Durante a fuga pela floresta, Branca de Neve encontra a cabana dos sete anões, que trabalham em uma mina, e que passam a protegê-la.


Eu vou...

Eu vou...

Eu vou! Eu vou! Pra casa agora eu vou!  (...)

Posso apostar que você já esta cantando o resto da música!

Branca de Neve e os Sete Anões foi o primeiro longa-metragem animado da Disney e também o primeiro a ter uma trilha sonora lançada juntamente com o filme. Esse filme foi a chave do sucesso para Disney, que conseguiu se colocar a frente de seus estúdios rivais.

A história de produção desse filme é muito impressionante. Levou, nada mais nada menos, que quatro anos para ser concluído. No começo o seu orçamento era de 150 mil dólares. Mas, no fim, acabou custando 1, 5 milhões de dólares. Esse valor, que hoje em dia não passa de uma vírgula para as grandes produções, na época era uma fortuna.

Pra quem se lembra das cenas em que a princesa dança, ai vai uma surpresa. Aquilo não era animação pura, desenhada à mão, como o Mikey, Pato Donald ou Pateta. A opção utilizada pelo estúdio foi a rotoscopia. Esse processo capta movimentos feitos por atores (em vídeo) e desenha por cima desse movimento, virando, assim, uma animação. Os movimentos da Branca de Neve foram feitos tendo como base os movimentos da dançarina Marge Champion. Mas, naquele tempo, não existia a tecnologia de hoje, onde desenho é feito automaticamente. Enquanto Marge dançava os desenhistas, que estavam sentados a sua volta, desenhavam os seus movimentos, apenas olhando pra ela.

A criação dos sete anões foi a parte mais difícil da produção do filme. Foram necessários 570 desenhistas e várias versões até chegar a versão atual. Os nomes de cada anão também deram muito trabalho. Cerca de 50 nomes foram inicialmente propostos para eles.

Todos sabem que, para enganar Branca de Neve, a Rainha má se transforma numa bruxa. Pois é... Não é bem isso. A palavra “Bruxa” foi usada apenas como um dos ingredientes para a poção de transformação. Ela acabou recebendo esse apelido. Até hoje o que vem à nossa mente é aquela imagem da bruxa que vemos no filme: velha, feia, chapéu pontudo, verruga e por ai vai.

Algumas cenas foram cortadas na edição do longa-metragem. Como a cena que os sete anões, como prova de gratidão, constroem uma cama para Branca de Neve. E também uma outra onde os anões comem sopa.

As músicas do filme foram compostas por Frank Churchill e Larry Morey, enquanto Paul J. Smith e Leigh Harline compuseram a trilha sonora incidental. Na época Disney não possuía uma companhia fonográfica; logo, os direitos musicais do filme foram cedidos para a Bourne Co, que ainda possui esses direitos.

Nas versões de outros países, os nomes dos anões em suas respectivas camas foram substituídos pelos nomes por eles recebidos em cada país.

A dublagem brasileira dos anos 30 do filme é tida como rara, pois os lançamentos em VHS, DVD e Blu-Ray estão com a dublagem da década de 60.

Prêmios

Em 1939 Walt Disney foi homenageado com um Oscar honorário feito sob medida: com sete mini estatuetas e uma em tamanho real, representando a Branca de Neve e os sete anões.

Branca de Neve e os Sete Anões foi indicado ao prêmio Oscar de melhor trilha sonora.


No Festival de Veneza ganhou o Grand Biennale Art Trophy.


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