Branca de Neve e os Sete Anões
Por Ananda Oliveira
Titulo Original: Snow
White and the Seven Dwarfs
Ano: 1937
Direção: David Hand, William Cottrell, Wilfred
Jackson, Larry Morey,Perce Pearce,Ben Sharpsteen.
Produção:
Walt Disney
Sinopse: Uma
rainha muito bela, porém má e invejosa, resolve mandar matar sua enteada,
Branca de Neve, uma princesa bastante bela e bondosa. Isto porque, segundo seu
espelho mágico, ela era a mais bela de todas. Mas o carrasco contratado pela
rainha que deveria assassiná-la, a deixa partir. Durante a fuga pela floresta,
Branca de Neve encontra a cabana dos sete anões, que trabalham em uma mina, e
que passam a protegê-la.
Eu vou...
Eu vou...
Eu vou! Eu
vou! Pra casa agora eu vou! (...)
Posso apostar
que você já esta cantando o resto da música!
Branca de
Neve e os Sete Anões foi o primeiro longa-metragem animado da Disney e também o
primeiro a ter uma trilha sonora lançada juntamente com o filme. Esse filme foi
a chave do sucesso para Disney, que conseguiu se colocar a frente de seus
estúdios rivais.
A história de
produção desse filme é muito impressionante. Levou, nada mais nada menos, que
quatro anos para ser concluído. No começo o seu orçamento era de 150 mil
dólares. Mas, no fim, acabou custando 1, 5 milhões de dólares. Esse valor, que
hoje em dia não passa de uma vírgula para as grandes produções, na época era
uma fortuna.
Pra quem se
lembra das cenas em que a princesa dança, ai vai uma surpresa. Aquilo não era
animação pura, desenhada à mão, como o Mikey, Pato Donald ou Pateta. A opção
utilizada pelo estúdio foi a rotoscopia. Esse processo capta movimentos feitos
por atores (em vídeo) e desenha por cima desse movimento, virando, assim, uma
animação. Os movimentos da Branca de Neve foram feitos tendo como base os
movimentos da dançarina Marge Champion. Mas, naquele tempo, não existia a
tecnologia de hoje, onde desenho é feito automaticamente. Enquanto Marge
dançava os desenhistas, que estavam sentados a sua volta, desenhavam os seus
movimentos, apenas olhando pra ela.
Todos sabem que,
para enganar Branca de Neve, a Rainha má se transforma numa bruxa. Pois é...
Não é bem isso. A palavra “Bruxa” foi usada apenas como um dos ingredientes para a poção de transformação. Ela
acabou recebendo esse apelido. Até hoje o que vem à nossa mente é aquela imagem
da bruxa que vemos no filme: velha, feia, chapéu pontudo, verruga e por ai vai.
Algumas cenas
foram cortadas na edição do longa-metragem. Como a cena que os sete anões, como
prova de gratidão, constroem uma cama para Branca de Neve. E também uma outra
onde os anões comem sopa.
As músicas do
filme foram compostas por Frank Churchill e Larry Morey, enquanto Paul J. Smith
e Leigh Harline compuseram a trilha sonora incidental. Na época Disney não
possuía uma companhia fonográfica; logo, os direitos musicais do filme foram
cedidos para a Bourne Co, que ainda possui esses direitos.
Nas versões
de outros países, os nomes dos anões em suas respectivas camas foram
substituídos pelos nomes por eles recebidos em cada país.
A dublagem
brasileira dos anos 30 do filme é tida como rara, pois os lançamentos em VHS,
DVD e Blu-Ray estão com a dublagem da década de 60.
Prêmios
Em 1939 Walt
Disney foi homenageado com um Oscar honorário feito sob medida: com sete mini
estatuetas e uma em tamanho real, representando a Branca de Neve e os sete anões.
Branca de
Neve e os Sete Anões foi indicado ao prêmio Oscar de melhor trilha sonora.
No Festival
de Veneza ganhou o Grand Biennale Art Trophy.
muito bom
ResponderExcluir