terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Carrie, A Estranha



Por Nathalia Lopes


Carrie, A Estranha é um bom exemplo de como um remake pode ser bem tratado.

O filme deixa claro que não tem a pretensão de ser uma cópia das duas outras adaptações do livro de Stephen King, mas sim uma versão moderna do mesmo, que embora original, na medida do possível manteve pequenos takes clássicos.

Julianne Moore nos presenteia mais uma vez com sua atuação impecável. Ela dá um show no papel da religiosa fanática e mãe doentia. Outro ponto positivo é a sua caracterização, conseguiram transformá-la em uma mulher acabada e mal cuidada.

Outro ponto que certamente foi positivo é o fato do longa manter a classe e o foco da história. Não vemos a presença dos clichês e vícios desnecessários do terror atual e houve bom gosto no uso dos efeitos especiais.

Porém nem tudo foram flores, alguns elementos atrapalharam o bom desenvolvimento filme. O primeiro deles foi a escolha da atriz Chloë Grace Moretz para o papel principal. Ela atuou bem, porém, tal personagem exigia uma atriz com uma aparência um pouco mais exótica. Em seguida, não houve um crescente do clima de tensão, tudo foi linear de mais o que atrapalhou o clímax do filme. Por fim, a cena mais importante e marcante do filme foi muito rápida, ela merecia ter sido mais trabalhada.

Mesmo com alguns aspectos negativos, Carrie, A Estranha é filme bom e de bom gosto, que soube usar elementos clássicos e ainda assim ser atual.

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