Óperas que viraram filmes
Quando a música e o teatro se conheceram se formou a ópera. Veja essa lista de óperas ou músicas que viraram filmes.
Por João Trettel
Tommy, Dir:
Ken Russel, 1975
Tommy é
inspirado na fantástica opera rock do “The Who”. O filme conta a história de
Tommy (Roger Daltrey), um garoto atormentado por sua mãe e seu padrasto. Por
causa de um trauma ele fica surdo, cego e mudo. Já na fase adulta da sua vida
ele vira campeão de pinball e fica curado de suas deficiências e, como consequência,
vira um messias para o mundo.
O filme
conta com a participação de vários músicos como Eric “god” Clapton, Tina Turner
e Elton John. Um disco e filme imperdíveis.
Across the Universe, Dir: Julie Taymor, 2007
O filme
saiu diretamente dos palcos da Broadway para o cinema. Inspirado nas músicas
dos Beatles, serve como roteiro da história de alguns jovens de Nova York nos
anos 60. Com a bela interpretação de Jim Sturgess, Evan Rachel Wood e Joe
Anderson, as canções tem vida própria e podemos ver como a beleza da direção de
Julie Taymor toma forma ao longo do filme. Os efeitos especiais são um show a
parte e transformam o filme numa verdadeira obra-prima, tal como a carreira dos
quatro garotos de Liverpool.
O Fantasma
da Ópera, Dir: Joel Schumacher, 2004
Filmagem de
uma das peças de maior sucesso da Broadway, com composições de Andrew Lloyd
Webber, inspirada no livro que rendeu dezenas de versões anteriores. Um gênio
da música desfigurado, se esconde nos bastidores do teatro de Paris. Encanta-se
por uma jovem, a quem decide ajudar anonimamente. Mas ela tem outro amor. As
lindas canções empolgam.
Chicago,
Dir: Rob Marshall, 2002
Surpreendeu
por ganhar o Oscar de melhor filme, mas tem suas qualidades. Baseado numa peça
de sucesso, mostra a rivalidade entre duas artistas de vaudeville dos anos 20,
que acabam na prisão, acusadas cada uma de um assassinato. Catherine Zeta-Jones
e Renée Zellweger estão ótimas.
Os
Miseráveis, Dir: Tom Hooper, 2012
Este filme
é a melhor adaptação de musicais da Broadway já feitas para o cinema; mas isso
não faz dele uma obra-prima. Os musicais são shows onde as canções
eventualmente constroem uma história ou um mero fio narrativo. A peça dilui a
obra de Victor Hugo para privilegiar a grandiloquência. E no cinema isso
aparece muito mais. Mesmo assim, Hopper faz um belo trabalho com alguns
momentos especialmente brilhantes, quando aproveita a linguagem cinematográfica
para fazer close-ups ou grandes panorâmicas. É um filme feito para grandes
salas de cinema, com som perfeito, buscando transferir um pouco da magia do
teatro para o espectador. O elenco é todo excelente, com destaque óbvio para a
sofrida presença de Anne Hatthaway. Dentro de suas limitações é um grande filme.
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