segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Caminhos da Floresta



Por Nathalia Lopes


Caminhos da Floresta conta a história de um padeiro e sua esposa, que para de livrarem de uma maldição lançada sobre sua família, por uma bruxa, tem que conseguir alguns itens e levá-los até ela.

O enredo une alguns clássicos infantis como Cinderela, João e o Pé de Feijão, Rapunzel e Chapeuzinho Vermelho.

Podemos dividir o filme em duas partes: 

Na primeira, identificamos os personagens, somos apresentados à história inicial e vemos de forma rápida e sem grandes detalhes, o desenrolar e a conclusão dos quatro contos, os quais formam o plano de fundo.

É nessa primeira fase que podemos notar os pontos fortes do filme: figurino (moderno, coerente e criativo - destaque para o figurino do Lobo-mau), a maquiagem (com destaque para a maquiagem da Bruxa e do Lobo) e o cenário (todos os elogios que fiz ao figurino também cabem aqui). Podemos destacar também, a atuação de Meryl Streep, que mais uma vez mostra uma interpretação primorosa.

Porém, depois disso somos levados à segunda parte do longa, e essa, infelizmente, nos deixa com uma sensação de que outra pessoa pegou o roteiro das mãos de James Lapine, em seguida Rob Marshall foi substituído na direção e, para arrematar, os dois sucessores deles resolveram rasgar os livros dos irmãos Grimm. É quase absurdo o rumo que a história toma de uma hora para a outra.

Lamentavelmente, o filme durou mais do que deveria, e como consequência, acabou se perdendo.

Caminhos da Floresta é um musical que só vale à pena ser visto pela metade.

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